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Pensamentos de escassez: Você sabe o que são?


Você se considera alguém que constantemente tem pensamentos sobre a possibilidade de perder tudo, mesmo que esse receio não seja coerente com a realidade? Como, por exemplo: “não posso comprar tal coisa, vai que não consigo pagar.” “Será que deveria mesmo estar nesse lugar? Sinto que não é pra mim.” “E se eu perder meu emprego? Como vou sobreviver e manter minha casa?”


Esse tipo de pensamento é mais comum do que imaginamos e costumamos chamá-los de pensamentos de escassez. Estão associados a crenças disfuncionais de “falta constante” ou até mesmo de “não merecimento”, que podem ser desenvolvidas ao longo da vida ou também podem ser “herdadas” por outras pessoas (familiares, cônjuges, amigos, etc).


Para ilustrar melhor, digamos que um casal veio de uma realidade financeira precária e conseguiu certa ascensão com o passar dos anos. Porém, permanecem com o receio de voltar para aquele cenário e vivem uma realidade de escassez e limitações. Além desse pensamento afetar o casal, essa crença pode influenciar também quem convive com eles, como os filhos. Eles poderão replicar esses mesmos comportamentos em suas relações, achando que não podem/merecem usufruir de algumas coisas e/ou que a qualquer momento podem perder o acesso que têm.


Outro ponto que devemos analisar é: o que seria perder tudo? Vivemos em uma sociedade que traz o “ser alguém” como algo associado ao ter e fazer (“o que tenho” e “o que faço profissionalmente”) e realmente essas são coisas que podemos “perder” pelo caminho. Mas o aspecto mais relevante - quem somos - é algo que permanece. E entender que somos uma totalidade para além do que possuímos é um dos maiores argumentos contra esses pensamentos de escassez.


Assim como muitos pensamentos disfuncionais, a questão principal aqui é que ele é um ciclo vicioso. A pessoa acredita tanto naquilo que realmente crê que a qualquer momento essa “falta” que tanto teme será concretizada. E já sabemos que mudar um pensamento não é algo fácil, mas é possível! Porém, só conseguimos fazer isso quando saímos do automático e nos tornamos mais conscientes dos padrões que repetimos diariamente.


E você, está disposta(o) a quebrar esse ciclo?

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