As crenças intermediárias são como “regras” que desenvolvemos no decorrer da vida, elas estão relacionadas às expectativas que criamos sobre nós mesmos e sobre o mundo. Além disso, também são uma forma de proteção contra as crenças centrais.
As crenças centrais são mais profundas e costumam ser aprendidas no início da vida. São bastante rígidas e quando temos acesso à elas acreditamos que são a mais pura verdade. Quando são trabalhadas em terapia é porque geralmente são crenças disfuncionais e/ou negativas. E levam o cliente a desenvolver estratégias comportamentais difíceis para conseguir lidar com as situações da vida.
Por exemplo: Se o cliente tem a crença central “nunca serei amado”, ele pode desenvolver a crença intermediária de “se eu não me relacionar afetivamente com as pessoas, não corro o risco de ser rejeitado”. E a partir daí passa a ter comportamentos que o afasta das pessoas e pode desenvolver também um distanciamento emocional por receio da rejeição.
Agora que você conhece um pouco sobre crenças, consegue identificar alguma em você? Quais impactos essas crenças estão gerando na sua vida?
Psi Danielle Lopes
CRP 06/154326